Responsabilidade ambiental aumenta na produção de vinhos

Fonte : Terra

Segundo dados de entidades responsáveis pela produção, melhoria e comercialização de vinhos e bebidas de luxo, o setor gradativamente adere a práticas e certificações que contribuem para o planeta e atendem a consumidores cada vez mais atentos ao tema.

A preocupação com a sustentabilidade já não é novidade no dia a dia de pessoas, governantes, negócios e indústria. Símbolo desse compromisso global, a Agenda 2030 das Nações Unidas (ONU) conta com 17 objetivos e 169 metas globais. O segundo item da lista é denominado “Fome zero e agricultura sustentável”; o nono, “Indústria, inovação e infraestrutura”; e o décimo segundo, “Consumo e produção responsáveis”.

Foto: Image by wirestock on freepik / DINO

 

Exemplo de como a preocupação com o meio ambiente vem aumentando pode ser visto em pesquisas como a realizada pelo Instituto Akatu, em parceria com a GlobeScan, que entrevistou pessoas em 31 países e, entre outros resultados, mostrou que 86% dos brasileiros desejam reduzir seu impacto individual sobre o meio ambiente e a natureza; a média mundial foi de 73%.

O levantamento mostrou também que 85% das pessoas estão muito ou um pouco preocupadas com os impactos ambientais da fabricação e processamento de alimentos. Na mesma linha, dados da Food Connection indicam que 68% dos negócios brasileiros tinham estratégias ESG (Environmental, Social and Governance), em português “sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa” em 2022, 26% mais que em 2021.

Do prato à garrafa

Neste contexto, uma indústria que também demonstra preocupação com sustentabilidade na cadeia de produção é a de vinhos, champanhes e bebidas de luxo. Gradativamente, o setor passou a aderir a práticas responsáveis e encontrou espaço diante de consumidores cada vez mais atentos à origem e impacto ao meio ambiente. No Brasil, a Embrapa informa que o país conta com o  Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil, que já foi responsável pela fabricação de 173,90 milhões de litros de vinhos de mesa e 43,47 milhões de vinhos finos em 2021.

Tal produção está em conformidade com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU. Assim como no Brasil, produtores ao redor do mundo buscam implementar ações de respeito à natureza. Na França, por exemplo, a região de Bordeaux tem o compromisso de adotar 100% de práticas sustentáveis, orgânicas ou biodinâmicas até 2025. Na Oceania, a Nova Zelândia conta com 96% das uvas certificadas pela produção sustentável.

Diante desse panorama, Ricardo Castilho, sócio-fundador da Elite Vinho, empresa especializada na importação e distribuição de vinhos finos, falou sobre a preocupação dos fabricantes da região de Champagne com a sustentabilidade, além de comentar o cenário dos champagnes de luxo no Brasil e no mundo.

Você vê a responsabilidade ambiental com uma preocupação de produtores da região de Champagne?

O mercado de champagne está se adaptando às demandas dos consumidores por práticas mais sustentáveis. Muitas vinícolas de Champagne estão implementando práticas de viticultura orgânica e biodinâmica, além de buscar certificações de sustentabilidade.

Portanto, na hora de escolher um champagne, além de considerar o preço, o sabor e a marca, os consumidores também estão cada vez mais levando em consideração a sustentabilidade e a ética na produção.

Como avalia as previsões para o mercado de champagne referentes ao ano de 2023? 

Nos últimos anos, o Brasil tem visto um crescimento substancial no consumo de vinhos, incluindo vinhos espumantes. Essa tendência pode continuar nos próximos anos, impulsionada pela maior apreciação dos brasileiros por vinhos e espumantes de qualidade.

Após a pandemia de COVID-19, a economia brasileira começou a se recuperar. Isso pode aumentar a demanda por produtos de luxo, como o champagne, à medida que as pessoas têm mais renda disponível para gastar.

Além disso, a sustentabilidade se tornou uma questão importante para muitos consumidores brasileiros. Isso pode afetar suas escolhas de compra, favorecendo produtos que são produzidos de maneira ambientalmente amigável.

Muitos produtores de Champagne têm adotado práticas mais sustentáveis, o que pode ser um ponto positivo para eles neste mercado. Existe uma percepção no Brasil de que produtos importados, incluindo champagnes, são melhores do que produtos nacionais. Isso pode continuar a impulsionar a demanda por champagne.

De que maneira, de forma mais específica, o segmento de luxo se apresenta dentro deste mercado? Quais as principais características dos champagnes de luxo?

O segmento de luxo no mercado de champagne se caracteriza por diversas nuances. Estas vão desde a seleção cuidadosa das uvas e do processo de fermentação, até o envelhecimento prolongado e o design da embalagem. Os champagnes de luxo geralmente são produzidos em quantidades limitadas e podem ser feitos de uvas de um único vinhedo (conhecido como “single vineyard”) ou de uma única safra excepcional (“vintage”).

Além disso, esses champagnes muitas vezes passam por um período de envelhecimento em garrafa mais longo, o que contribui para a complexidade e profundidade de sabor. Marcas de champagne de luxo também investem bastante na apresentação, com embalagens elegantes e distintas que refletem o status do produto.

Sobre a Elite Vinho

A Elite Vinho é uma empresa especializada na importação e distribuição de vinhos finos de diversas regiões do mundo. Conta com mais de 120 produtores de vinhos provenientes dos países e regiões mais tradicionais, como França, ItáliaEspanhaPortugalChileArgentina, entre outros.

A empresa também oferece serviços de consultoria em vinhos, com profissionais que podem ajudar na escolha e harmonização de vinhos para eventos corporativos, casamentos, jantares e outros tipos de ocasiões.

Governo do Rio investe mais de R$ 42 milhões em projetos de cultura só neste ano.

Fonte:EXAME

Segundo dados da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, foram patrocinadas 34 iniciativas por meio da Lei Estadual de Incentivo, incluindo o Carnaval.

Projetos vão beneficiar 33 cidades do estado com fomento à cena artística e geração de emprego e renda (Governo do Rio de Janeiro/Divulgação)

 

O governo do estado do Rio de Janeiro investiu R$ 42,2 milhões em 34 projetos, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, entre janeiro e maio deste ano. Segundo dados da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Secec-RJ), 33 cidades foram beneficiadas com geração de emprego, renda e fomento à cena artística local.

De acordo com o governo, os investimentos foram em grandes projetos, como o Carnaval 2023 e o evento de tecnologia e inovação Rio2C, mas também em dez ações de música e dança, seis de folclore e ecologia, cinco de acervo e patrimônio histórico, outras cinco de teatro e circo, quatro de artes plásticas, duas de cinema, vídeo e fotografia, uma de literatura e uma de gastronomia. Ainda segundo o levantamento do governo, o tíquete médio por projeto foi de R$ 1.242.850,00. Para a secretária estadual de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, é importante democratizar a cultura. “Nossa gestão é pautada na diversidade de projetos incentivados e no alcance ao maior número de cidades do interior do estado”, disse em declaração à equipe de Comunicação do governo fluminense.

As iniciativas escolhidas movimentaram a economia no Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Cabo Frio, Niterói, Rio das Ostras, Campos dos Goytacazes, Macaé, Quissamã, Nova Iguaçu, Petrópolis, Volta Redonda, Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores, Valença, Areal, Comendador Levy Gasparian, Engenheiro de Paulo Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Maricá, Tanguá, Armação de Búzios, Paraty, São Gonçalo e Angra dos Reis.

“Temos trabalhado para garantir uma política cultural cada vez mais inclusiva, chegando até a ponta e atendendo a todas as formas de arte”, acrescentou a secretária na ocasião.

Lei de Incentivo à Cultura

A iniciativa funciona por meio da concessão de benefício fiscal para empresas contribuintes do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS). Assim, de acordo com o governo, é possível garantir a reversão da renúncia dos valores em investimento a projetos culturais e financiamento da arte.

O processo foi modernizado em 2020, com a implantação do Sistema Desenvolve Cultura, para facilitar as relações entre a sociedade civil, empresas privadas e o poder público, o que permitiu a ampliação dos benefícios fiscais.

As inscrições para a Lei Estadual de Incentivo à Cultura ainda estão abertas. Os interessados, tanto pessoa física quanto jurídica, devem acessar o Sistema Desenvolve Cultura para cadastrar o projeto e pleitear o patrocínio via renúncia fiscal.

Comissão promove seminário sobre sustentabilidade na reforma tributária

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Glenda Souza/Prefeitura de Belo Horizonte

Debate terá quatro eixos: saúde, sociobiodiversidade, solidariedade e sustentabilidade.

A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados promove seminário nesta quarta-feira (14) sobre a reforma tributária com quatro eixos centrais (4S): saúde, sociobiodiversidade, solidariedade e sustentabilidade. A realização do evento foi sugerida pelo deputado Zé Silva (Solidariedade-MG), que preside o colegiado, e faz parte da “Virada Sustentável”, série de eventos durante o mês de junho para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no último dia 5.

O seminário ocorre a partir das 14 horas e terá quatro mesas temáticas:

  • Reforma Tributária Saudável: o desestímulo aos produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente, com a vinculação dos recursos arrecadados a políticas públicas de promoção da saúde e preservação do meio ambiente.
    Expositores convidados:
    1 – diretora-executiva da ONG ACT – Promoção da Saúde, Paula Johns;
    2 – ministra da Saúde, Nísia Trindade;
    3 – deputada Jandira Fegali (PCdoB-RJ).

 

  • Reforma Tributária Sociobiodiversa: estímulo à economia de povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares, baseada na diversidade, no conhecimento tradicional e inovação, nos sistemas socioprodutivos, seus produtos e serviços, conectados a seus modos de vida ancestrais, e ao bem viver das comunidades e seus territórios e maretórios.
    Expositores convidados:
    1 – membro do Observatório da Castanha (IIEB/OCA) André Tomasi;
    2 – consultora da Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) Edna de Cassia Carmelio;
    3 – ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira;
    4 – deputado Airton Faleiro (PT-PA);
    5 –  secretário-executivo da Frente Nacional de Prefeitos, Gilberto Perre.

 

  • Reforma Tributária Solidária: redução da carga tributária para os mais pobres e a maior taxação das altas rendas e riquezas; substituição dos mecanismos que promovem a concentração de riqueza por outros que permitam sua redistribuição, maior circulação e, consequentemente, impulso à atividade econômica; substituindo a atual lógica regressiva e criando um sistema tributário justo e progressivo.
    Expositores convidados:
    1 – assessora especial do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Luana Passos de Souza;
    2 – coordenador de Justiça Social e Econômica da Oxfam Brasil, Jefferson Nascimento;
    3 – ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco;
    4 – deputada Carol Dartora (PT-PR)
    5 – procuradora do Ministério Público de Contas de São Paulo, Élida Graziane.

 

  • Reforma Tributária Sustentável: adoção de critérios para a concessão e revisão de incentivos fiscais coerentes com a redução das desigualdades, a promoção da saúde e de mais empregos verdes e com a sustentabilidade ambiental, bem como a consequente vedação de benefícios fiscais para produtos nocivos à saúde, que comprometem a vida e o bem-estar desta e das futuras gerações.
    Expositores Convidados:
    1 – presidente do conselho diretor do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Ricardo Young;
    2 – ministra do Meio Ambiente, Marina Silva;
    3 – secretário nacional para a Reforma Tributária, Bernard Appy;
    4 – deputada Tabata Amaral (PSB-SP)

Confira a programação completa

O evento será realizado no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados.

 

 

SÃO PAULO – PROAC EDITAIS TEM AUMENTO DE 23,5% DAS INSCRIÇÕES

Fonte: Prefeitura de São Paulo

Foram divulgados 45 editais que contemplam diversos projetos culturais em todo o Estado; inscrições em 2023 passaram de 19,5 mil ante 15,9 em 2022 

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura e Economia Criativa, divulgou no mês de março as 45 linhas com inscrições abertas do calendário 2023 do Programa de Ação Cultural (ProAC), na modalidade Editais. Neste ano, as inscrições tiveram um aumento de 23,52% na comparação com 2022: foram 19.675 projetos inscritos em 2023 e 15.928 no ano passado.

Serão investidos neste ano cerca de R$ 100 milhões nas 45 linhas distintas, além do Edital do convênio da Política Cultura Viva, de premiação para Pontos de Cultura do Estado de São Paulo, com valor aproximado de R$1,3 milhão.

Além disso, os projetos contemplados irão receber os aportes da Secretaria em parcela única, diferente dos anos anteriores em que o repasse era realizado em duas parcelas.

ProAC Editais tem como objetivo fomentar e difundir a produção artística em todas as regiões do estado, apoiando financeiramente projetos culturais nos mais diversos segmentos, como: Circo, Dança, Música, Teatro, Audiovisual, Literatura, Artes Visuais, entre outros. Há linhas de editais que contemplam projetos nas periferias para artistas, grupos coletivos, espaços culturais e comunidades.

Foram mantidas as linhas voltadas para formação em Arte e Cultura e realização de cursos, oficinas e Artistas Iniciantes, além das novidades nos segmentos de Dança (Performance/Produção de obra inédita), Circo (Produção e Manutenção Lona e Produção e Apresentação de Número Circense) Museus (Salvaguarda De Acervos), Patrimônio Histórico e Cultura (Execução de Intervenções em Bem Protegido) e Publicação (Realização e Publicação de Conteúdo Cultural).

Prefeitura do Rio lança segunda etapa do programa Reviver Cultural

Município dará incentivo para empreendimentos culturais que se instalarem no Centro do Rio – Foto: Divulgação

 

A Prefeitura do Rio lançou, na sexta-feira (26), a segunda etapa do programa de incentivo Reviver Centro Cultural, que visa atrair estabelecimentos de arte e cultura em área no Reviver Centro. Nesta etapa, o município espera receber interessados em alugar uma das 27 lojas de rua vazias cadastradas na primeira fase do programa. O projeto é uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS) e da CCPar.

Com o novo chamamento público, empreendimentos culturais interessados em alugar uma loja dentro do perímetro estabelecido – localizado no quadrilátero entre as avenidas Presidente Vargas, Rio Branco e Primeiro de Março; a rua da Assembleia; e trecho da Orla Conde –, terão uma ajuda mensal, paga pelo município, no valor de R$75 por m² alugado, além de R$ 1.000 por m², com limite de 192m². Isso quer dizer que o valor do repasse mensal e para a reforma podem chegar a até R$ 14,4 mil e R$ 192 mil, respectivamente, dependendo da metragem da loja. A prefeitura explica que o subsídio não é destinado aos proprietários das lojas, mas sim aos locatários.

“A prefeitura tem trabalhado bastante para revitalizar essa região da cidade. E o nosso objetivo é criar as condições favoráveis para que sejam assinados novos contratos de locação no Centro do Rio, para que essas lojas sejam reabertas, fazendo com que o bairro recupere a sua vocação cultural, até mesmo nos finais de semana”, explicou Chicão Bulhões, secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio.

As inscrições vão até 26 de junho: os interessados devem se dirigir diretamente à sede da CCPar, na Rua Sacadura Cabral, 133, com os documentos exigidos. Após esse período, os projetos serão analisados por uma comissão formada por membros da SMDEIS, CCPar e Secretaria de Cultura. Além disso, foi prorrogada para a mesma data (26/06) a inscrição de imóveis interessados em participar do programa. Os proprietários também devem protocolar os documentos necessários no mesmo endereço.

Comissão debate realização da 4ª Conferência Nacional de Cultura

Fonte: Mt Agora

Depositphotos O Plano Nacional de Cultura busca preservar a diversidade cultural existente no Brasil A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputado…

O Plano Nacional de Cultura busca preservar a diversidade cultural existente no Brasil – (Foto: Depositphotos)

A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quarta-feira (31) sobre a 4ª Conferência Nacional de Cultura, que está prevista para ser realizada em dezembro.

A conferência tem como objetivos ampliar o debate com a sociedade sobre o conceito de cultura como política, promover a avaliação do Plano Nacional de Cultura (PNC), propor orientações para a criação de um novo PNC e definir diretrizes prioritárias para garantir transversalidades nas políticas públicas.

No ano passado, uma medida provisória aprovada pelo Congresso ampliou de 12 para 14 anos a vigência do PNC, que se encerraria em 2022.

O novo plano será confeccionado a partir dos debates da 4ª Conferência Nacional de Cultura. “[Essa conferência] poderá consolidar as lutas e batalhas vivenciadas nos últimos anos”, afirma a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que pediu a realização da audiência.

Entre os desafios que os gestores do setor terão que enfrentar, Benedita lista a implementação das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2, , que destinam recursos aos estados e municípios para fomento da cultura local.

Foram convidados para discutir o assunto, entre outros:
– o diretor do Sistema Nacional de Cultura, Lindivaldo Júnior;
– o presidente do Fórum Nacional de Secretários e Gestores Estaduais de Cultura, Fabrício Noronha; e
– o presidente do Fórum Nacional de Secretários e Gestores Municipais e de Capitais de Cultura; Ana Castro.

Confira a lista completa de convidados

A audiência será realizada às 15h30, no plenário 10.

Sustentabilidade ambiental e governança corporativa serão um dos temas do “Elas no Campo”.

Fonte : UnicaNews

Sigla em inglês, que significa Environmental, Social and Governance, e pode ser traduzido por “sustentabilidade ambiental e social e governança corporativa”, é cada vez mais comum e será um dos temas a serem debatidos durante a terceira edição do Elas no Campo. O evento será realizado nos dias 29 e 30 de junho, em Cuiabá.

Para contextualizar seu surgimento, as boas práticas de ESG nos negócios e se aprofundar no tema e como ele hoje é imprescindível para quem quer crescer, o professor Pedro Lins traz a palestra “ESG em foco”.

Professor associado da Fundação Dom Cabral, Lins conta com mais de 36 anos de experiência profissional e voluntariado, desenvolvendo projetos acadêmicos, mentorias e projetos nas áreas de Competitividade Sustentável (CS), Sustentabilidade, Responsabilidade Socioambiental Corporativa (RSC), Responsible Business Conduct (RBC), Liderança, Conselho-Governança Corporativa, Inovação e Criatividade, Liderança, Ética, Diversidade e Mobilização de Recursos, para empresas dos setores, privado, público e social.

Para Lorena Lacerda, empresária, CEO do Grupo Valure e organizadora do evento, a palestra será importante para quem deseja se atualizar e não ficar para trás. “O ESG não é apenas uma teoria e sim uma realidade, uma prática rotineira. Hoje, é fundamental que não apenas quem lida diariamente com o agronegócio, mas também quem se interessa por ações sustentáveis, entenda mais e ponha em prática o que prega o ESG”, afirma.

O evento

O Elas no Campo chega em sua terceira edição em 2023 com o compromisso de focar em pautas que possam debater e alavancar a atuação das mulheres na liderança, gestão e governação dos negócios.

Neste ano o evento será dividido em três eixos: governança, gestão e liderança. O primeiro dia (29.06) começará com o credenciamento às 13h. A tarde será de palestras e painel voltados ao tema Gestão. Já no segundo dia do Encontro Elas no Campo (30.06), a parte da manhã será dedicada ao tema Governança e, na parte vespertina, as palestras e painel vão tratar sobre Liderança.

Além desta programação, o Elas no Campo terá como palestra magna a doutora Ana Beatriz Barbosa, com o tema “Será que dá pra ser HUMANO e ser FELIZ?”. Ana Beatriz é autora de 14 livros, dentre eles os mais famosos são “Mentes Perigosas” e “Mentes Ansiosas”, e já vendeu mais de 2,5 milhões de cópias.

Ações sociais

Todo o lucro do Encontro Elas no Campo é revertido em doação para apoiar as ações sociais do Instituto Viva o Despertar, entidade sem fins lucrativos que apoia mulheres em situação de vulnerabilidade social que estão em tratamento oncológico de câncer de mama, de forma a prover tratamentos complementares que promovam maior qualidade de vida a elas.

Ingressos

O terceiro lote dos ingressos para a terceira edição do Encontro Elas no Campo 2023 já está disponível e pode ser comprado no site Sympla, neste link: https://www.sympla.com.br/evento/encontro-elas-no-campo-2023/1780090?lang=PT. Vale destacar que o primeiro e o segundo lotes esgotaram rapidamente.

Serviço

Para mais informações sobre o evento acesse www.elasnocampo.com.br ou ainda entre em contato pelo telefone (65) 99214-0443 ou e-mail: [email protected].

Evento marca 1º Dia da Diversidade Cultural após recriação do Ministério da Cultura

Fonte : UOL

Cultura representa 6,2% de todos os empregos existentes e 3,1% do Produto Interno Bruto globalAntonio Cruz/Agência Brasil.

Um grupo de artistas, agentes culturais e representantes do Ministério da Cultura (Minc) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) se reuniu nesta terça-feira (23), em Brasília, para celebrar o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento.

A data é comemorada desde 2002, quando foi instituída com o objetivo de conscientizar a população e os governantes sobre a importância das múltiplas expressões culturais presentes em todo o mundo. No Brasil, este ano, acabou servindo também para que os participantes do evento organizado pelo Minc comemorassem a recriação da pasta – extinta na gestão federal passada e recriada no início deste ano, com o início do atual governo.

“Queria agradecer ao Ministério da Cultura por sediar esta celebração; dizer que, com isso, vocês alegraram meu dia e, lembrando [os músicos] Belchior e Emicida, dizer que, nos outros anos eu morri, mas este ano eu não morro”, comentou a representante da Unesco no Brasil, Marlova Noleto, após lembrar que, em meados dos anos 2000, o Brasil cumpriu um papel “fundamental” no processo de convencer outros países a aderirem à Convenção sobre Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais.

Representante da Unesco no Brasil, Marlova Noleto, participa da cerimônia do Dia Mundial da Diversidade CulturalAntonio Cruz/Agência Brasil.

“Na época, o [então] ministro da Cultura, Gilberto Gil, viajou o mundo inteiro promovendo a convenção e o Brasil foi um dos primeiros signatários [do texto], ajudando muito no convencimento da importância da diversidade cultural”, contou Noleto, avaliando os potenciais efeitos da efeméride.

“O Dia Mundial da Diversidade Cultural nos aponta caminhos para recordarmos e disseminarmos quais são nossos valores comuns enquanto humanidade e para fortalecermos a luta pela garantia e preservação dos direitos sociais, educacionais, culturais e ambientais”, pontuou Marlova, frisando que a valorização cultural deve ser capaz de proporcionar aos diversos grupos sociais “mais inclusão, participação, inserção econômica e liberdade artística”.

Cultura de Paz
Durante o evento, realizado no auditório do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, na Esplanada dos Ministérios, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, antecipou que as secretarias de Cidadania e Diversidade Cultural e dos Comitês de Cultura irão promover, em breve, uma conferência temática sobre diversidade cultural, com o objetivo de permitir à sociedade apresentar sugestões e contribuições sobre o tema.

“A diversidade cultural – que se refere à variedade de costumes, tradições, crenças, valores, línguas e formas de expressão presentes em diferentes grupos e comunidades – é importante porque enriquece nossa compreensão de mundo, promove o respeito pela diferença e ajuda a garantir a preservação de diferentes identidades culturais”, destacou a ministra.

“Mas é importante reconhecer que a diversidade cultural também pode ser fonte de conflitos e de discriminação e que, por isso, devemos trabalhar para promover a inclusão e o diálogo intercultural. O mundo vive um momento crucial para a luta contra os preconceitos e a discriminação racial. […] Mais do que nunca, é essencial promovermos o diálogo cultural e celebrarmos a diversidade presente em nossas sociedades – diversidade que é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”, disse a ministra, que também comentou a recriação do Minc.

Ministra Margareth Menezes comemorou a recriação do Ministério da CulturaAntonio Cruz/Agência Brasil

“[A data] é mais um momento para celebrarmos a retomada do Ministério da Cultura, que promove o fortalecimento do processo de escuta da sociedade. É a partir da integração entre o Poder Público e a sociedade que as políticas públicas têm seus efeitos amplificados e, consequentemente, o acesso aos direitos culturais assegurados na Constituição.”

Dados

Segundo a Unesco, 89% dos conflitos existentes hoje no mundo ocorrem em países com baixo diálogo intercultural. A entidade ressalta que o setor cultural e criativo é um dos mais poderosos motores de desenvolvimento do mundo. A cultura representa 6,2% de todos os empregos existentes e 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) global.

No Brasil, de acordo com estudo recente do Observatório Itaú Cultural, a economia da cultura e das indústrias criativas (ECIC) do país movimentou R$ 230,14 bilhões, equivalente a 3,11% do PIB, em 2020. Isto apesar de, segundo a Unesco, o setor ainda não ter o devido reconhecimento no âmbito das políticas públicas.

 

Virada Cultural acontecerá nos dias 27 e 28 de maio com 12 palcos espalhados por São Paulo

Fonte: Cultura.uol

 

Montagem/TV Cultura

Virada Cultural 2023 acontecerá nos dias 27 e 28 de maio e contará com 12 arenas espalhadas por todas as regiões da cidade de São Paulo.

Prefeitura de São Paulo afirma que irá investir R$ 20 milhões na programação e que espera receber 4 milhões de pessoas.

A programação completa será anunciada em breve pela prefeitura no site oficial da Virada Cultural. Os palcos estarão espalhados por: Capela do Socorro (Zona Sul), Brasilândia (Zona Norte), Butantã (Zona Oeste), Campo Limpo (Zona Sul), Cidade Tiradentes (Zona Leste), Heliópolis (Zona Sul), Itaquera (Zona Leste), M’Boi Mirim (Zona Sul), Parada Inglesa (Zona Norte), Parelheiros (Zona Sul), São Miguel Paulista (Zona Leste), e o Vale do Anhangabaú e seu entorno (Centro).

A abertura do evento acontecerá simultaneamente em todos os palcos às 17h no sábado (27). No palco dos shows descentralizados, a última apresentação termina às 22h e retorna às 9h do domingo (28).

Já o palco do Vale do Anhangabaú, que terá uma duração de programação de 24 horas, deverá ir até às 22h do dia seguinte.

Maurício Arruda: “A chave da sustentabilidade não são produtos, são as pessoas”

Fonte: Um só planeta

Em entrevista exclusiva, arquiteto detalha ações para tornar a casa sustentável

O arquiteto Maurício Arruda acompanhou a evolução da arquitetura sustentável Ruy Teixeira

Maurício Arruda acompanhou de perto a evolução e o interesse por arquitetura sustentável nas últimas décadas. O assunto vem ganhando espaço – na semana passada, por exemplo, o arquiteto falou sobre no episódio “É hora de re-construir”, do Nat Geo Podcast. Nesta entrevista exclusiva à Casa Vogue, ele relata como o tema faz parte na vida das pessoas e ensina maneiras de ajudar o planeta com atitudes responsáveis.

A arquitetura sustentável está na vida de Arruda desde 2000, quando, após se formar em Arquitetura e Urbanismo na Universidade Estadual de Londrina (PR) e emendar o mestrado na Universidade de São Paulo (USP), apresentou sua dissertação sobre “Habitação de interesse social construída com madeira de reflorestamento”. Cinco anos depois, abriu seu escritório na capital paulista e incorporou o conhecimento adquirido em seus projetos.

“Houve a discussão sobre descarte e substituição de materiais, começou a aparecer nos mercados mais opções para você gerir a água da sua casa do jeito mais inteligente, como torneiras economizadoras, depois vieram as lâmpadas de LED, que ficaram acessíveis… Conforme as coisas surgiram, fui incorporando nas obras e na minha vida também”, recorda.

“Hoje é um tema que está na boca de todo mundo. O mercado foi entendendo esse consumidor, disponibilizando mais alternativas e hoje a gente tem soluções sustentáveis para tudo o que se faz dentro de uma casa a respeito de revestimentos, lâmpadas, louças, metais, tecidos, tintas, MDF, piso laminado, cerâmicas… As empresas estão pensando nisso”.

Como começar
Elementos como piso de taco podem ser mantidos e restaurados — Foto: Luiza Schreier
Elementos como piso de taco podem ser mantidos e restaurados — Foto: Luiza Schreier

Um erro comum que desanima muita gente na busca pela sustentabilidade é acreditar que precisa fazer tudo de uma só vez, avalia o arquiteto. “Essa idealização atrapalha. A sustentabilidade é um caminho. Não acredito na casa 100% sustentável, acredito na casa que fica um pouco mais sustentável ano após ano, com a mudança de hábitos aos poucos. O passo mais largo do desenvolvimento sustentável doméstico são as ações mais simples”.

Além da troca das lâmpadas da casa pelas de LED, ele aponta que móveis e pisos podem ganhar sobrevida e ajudar na sustentabilidade. “Restaurar o piso de mármore antigo ou de taco, que trará um melhor conforto térmico e acústico que o de cerâmica, restaurar um guarda-roupa dos anos 50 todo feito de madeira maciça ou uma poltrona que já está família e há uma relação de afeto… O nosso papel é dizer ‘olha, dá para fazer isso, dá pra aproveitar, vai ficar legal e continuar sendo funcional, não precisa descartar'”.

Os materiais em si não são vilões, ensina. “Uma colher de plástico não é necessariamente uma colher não ecológica, depende de como vai ser usada e como vai ser descartada. A maneira como a gente reutiliza frascos de produtos de limpeza ou produtos de higiene também. O usuário é a chave da sustentabilidade: não são os produtos, são as pessoas com suas escolhas de compra, uso e descarte. E no futuro teremos uma arquitetura sustentável mais democrática, com soluções mais acessíveis economicamente”.