Cultura: SP lança editais para programas de difusão cultural nos municípios paulistas

Objetivo é fomentar, valorizar e difundir ações artístico-culturais nas cidades; inscrições ficam abertas até o dia 30 de setembro

Do Portal do Governo

 

A Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, em parceria com a Associação Paulista dos Amigos da Arte, acaba de lançar quatro editais para programas de difusão cultural, com o objetivo de fomentar, valorizar e difundir as atividades e ações artístico-culturais desenvolvidas pelos municípios paulistas. As inscrições ficam abertas até o dia 30 de setembro de 2024.

Os editais, voltados aos municípios e instituições do Estado, são para inscrição nos programas Difusão Cult SP (novo nome do ATM – Atendimento Técnico aos Municípios), Circuito Cult SP, Apoio a Festivais e + Orgulho, com execução até o dia 31 de dezembro de 2024.

No programa Difusão CultSP, que atendeu 534 municípios em 2023, serão priorizados os 111 municípios não atendidos no último ano, para que a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas leve cultura para todos os 645 municípios do Estado de São Paulo.

“Abrimos o ano com essa grande novidade para a difusão cultural de São Paulo. Em 2023, chegamos em 534 cidades. Este ano, a nossa meta é estar em todos os 645 municípios, em contato com cada um dos cidadãos. Queremos estar bem perto dos paulistas para compartilhar o que há de melhor na cultura do nosso Estado”, reforça Marilia Marton, secretária da pasta.

Este investimento da secretaria se soma ao aporte de recursos em outros programas e equipamentos administrados pela instituição, totalizando mais de R$ 45 milhões, o que representa um aumento de mais de 30% em relação aos investimentos feitos no ano passado. O valor será destinado às mais variadas linguagens culturais, como música, teatro, dança e circo, incluindo também moda e games.

Sobre os editais

Os editais para os programas Difusão Cult SP, Circuito Cult SP, Apoio a Festivais e + Orgulho contam com novo sistema de inscrição, com processo totalmente digitalizado: documentação, assinatura e emissão de relatórios. Abaixo, mais detalhes sobre cada um deles:

Difusão Cult SP(novo nome do ATM – Atendimento Técnico aos Municípios)

  • Atenderá 465 municípios
  • Investimento de R$ 9,3 milhões (R$ 20 mil por município)
  • Abrange todas as linguagens culturais, incluindo moda e games, de acordo com a preferência do município
  • Concede apoio cultural a festas, celebrações, feiras e demais eventos culturais, que promovam a valorização e o desenvolvimento da cultura local, de identidades regionais e/ou da história dos municípios do estado de São Paulo
  • Apoio se dá por meio de cachê artístico e/ou estrutura

Circuito Cult SP

  • Atenderá 70 municípios
  • Investimento de R$ 5,4 milhões (R$ 60 mil por município)
  • Atua na difusão cultural descentralizada pelo estado de São Paulo, por meio da realização de atividades artístico-culturais, com profissionais de comprovada relevância no cenário cultural
  • Apoio se dá por meio de cachê artístico (incluindo transporte e hospedagem) e/ou material de comunicação/divulgação complementar

Apoio a festivais

  • Atenderá 32 festivais
  • Investimento de R$ 3,2 milhões (R$ 100 mil por festival)
  • Preferencialmente atendendo dois municípios por região administrativa
  • Concede apoio a festivais que promovam amplo conjunto de ações de difusão artístico-cultural para público diverso, desenvolvimento cultural e ativação da economia criativa regional, de no mínimo dois dias de duração
  • Apoio se dá por meio de cachê artístico, cachê de curadoria ou de comissão julgadora, licenciamento de conteúdo para exibição durante o evento e premiações para concursos.

+ Orgulho

  • Atenderá 35 instituições (no ano passado foram 30) Investimento de R$ 1,150 milhão (R$ 30 mil por instituição)
  • Concede apoio a paradas do orgulho, festivais culturais e semanas da diversidade sexual, produzidas no interior, litoral e região metropolitana do estado, incentivando a produção cultural da população LGBTQIA+, a promoção dos direitos humanos e o fomento a uma cultura de paz

 Novidades para 2024

A Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo adianta também algumas novidades a respeito de outros programas que serão realizados ao longo do ano de 2024 por meio de sua parceria com a Associação Paulista dos Amigos da Arte.

  • Revelando SP, que receberá investimento de R$ 15 milhões, terá cinco edições em 2024. O festival, maior programa de valorização da cultura tradicional paulista, deve ter sua primeira edição em maio, em Barretos. Estão previstas, ainda, edições em Presidente Prudente (junho), São José dos Campos (julho), Iguape (agosto) e São Paulo (setembro).
  • FÉstival, que celebra as manifestações culturais da fé cristã, tem previsão para três edições, com investimento total de R$ 3,5 milhões. A primeira edição do festival, que abrange diversas linguagens, como música, teatro e dança, deve acontecer emabril em Santa Bárbara D’Oeste. As demais edições estão sendo articuladas em Guaratinguetá e em São Paulo.

Haverá ainda o Circuito CultSP Play, que disponibiliza conteúdo audiovisual, gratuito, diverso de qualidade, de produções musicais, teatrais, séries, documentários e filmes, para reprodução em cineclubes, escolas, TVs institucionais e comunitárias, organizações não governamentais e demais janelas de exibição que potencializem o acesso à cultura. O investimento no programa para 2024 é de R$ 1,188 milhão.

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Ministros Margareth Menezes e Alexandre Padilha falam sobre conquistas e desafios da Cultura

Via: Gov.br
Entre os temas do encontro, a sanção das cotas de tela e a regulação do VoD
Foto: Filipe Araújo/MinC

Em encontro nesta terça-feira (30), a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, conversaram sobre as recentes conquistas e desafios para o setor cultural em 2024.

Os ministros falaram sobre temas como a sanção, em 15 de janeiro, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, das cotas de tela para TV paga e cinema.

Para este ano, também na área do audiovisual, o MinC está dedicado em debater a regulação do Video on Demand (VoD), os direitos autorais e a renumeração nas plataformas de streaming, assim como a proteção de direitos com os avanços da inteligência artificial.

Também participaram da agenda o secretário-Executivo, Márcio Tavares; e o chefe de Gabinete, Francisco Guerreiro.

Entenda por que museus estão devolvendo artefatos saqueados para locais de origem

Via: Istoé

Por: RENAN ALEXANDRINIi

Uma estátua Nkisi Nkonke do chefe Ne Kuko, fotografada durante visita da imprensa à exposição “Rethinking Collections” (Repensar as coleções) no Museu Africano de Tervuren, a noroeste de Bruxelas, 17 de janeiro de 2024 – AFP

Entre os itens que serão emprestados para a Gana está uma espada Mponponso de 300 anos, que era utilizada em cerimônias de juramento, além de um cachimbo de ouro da paz, todos levados durante a Terceira Guerra Anglo-Ashanti, em que os britânicos buscavam estabelecer controle na região. São contabilizados 32 artefatos que estão em Londres, e serão encaminhados ao Museu do Palácio Manhyia, em Kumasi, durante seis anos.

São inúmeros os casos de objetos saqueados de várias regiões do mundo durante o período colonial comandado pelas potências ocidentais da época, o que impede que muitos povos tenham acesso a itens que representam a sua própria história. Entretanto, países europeus e museus demonstram relativo interesse em devolver ou emprestar partes do acervo roubado novamente aos territórios de origem.

Em dezembro de 2017, o presidente da França, Emmanuel Macron, discursou em Burkina Faso prometendo retornar itens roubados da África para os territórios de origem, e que tal prática seria uma das principais prioridades do governo durante cinco anos. Em 2021, o país devolveu 26 artefatos ao Benim, o que atraiu mais de 200 mil pessoas a verem uma exposição gratuita da coleção reavida no Palácio Presidencial do país, segundo o New York Times.

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Motivo das devoluções

Paulo Garcez Marins, docente do Museu Paulista da USP, conhecido como Museu do Ipiranga, explica que as devoluções passaram a ocorrer após a disseminação de uma consciência internacional de que obras de arte e objetos culturais roubados não são propriedade legítima dos países que praticaram tal atividade, debate que se instaurou após artefatos roubados pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial serem devolvidos.

“É também uma decisão de realizar essas devoluções como forma de ampliar relações políticas entre países europeus e africanos”, complementa Paulo Garcez Marins, esclarecendo que, ao receberem novamente os artefatos, as nações possuem uma recuperação do próprio patrimônio cultural. “Muitas vezes há casos de objetos de caráter religioso e que fazem parte da organização espiritual de vários desses povos.”

Apesar de muitos itens terem sido saqueados por tropas de governos europeus, o docente do Museu Paulista da USP esclarece que a retirada de artefatos por missionários e expedições científicas também pode ser entendida como compulsória. “São outros agentes que retiravam esses acervos em uma condição de poder assimétrica, ou seja, ficaria difícil para esses povos recusar ceder objetos.”

Ainda de acordo com o especialista, o mercado ilegal de itens estimula a circulação de artefatos obtidos de forma não legítima até hoje. “Nos últimos 12 meses foram frequentes as devoluções de acervos arqueológicos para o Egito, Iraque, Itália e Grécia, de obras que foram comercializadas nos últimos 30 ou 40 anos de maneira ilícita, frutos de roubos ou de escavações arqueológicas sem autorização.”, completa Paulo Garcez Marins.

Há quem afirme que determinadas sociedades que reavêm tais objetos não teriam capacidade para preservá-los adequadamente, o que para o docente do Museu Paulista da USP, é uma posição intolerável. “Mesmo países que já fizeram grandes esforços para organizar a chegada dos acervos, como a Grécia, que construiu um novo museu em Atenas, não receberam a devolução”, completa o especialista, em uma referência ao caso dos Mármores de Elgin.

Coleções brasileiras no exterior

Em junho de 2023, o governo brasileiro anunciou que 600 itens indígenas que estavam na França de forma irregular poderão ser devolvidos ao nosso País. Muitas das peças ficaram expostas no Museu de História Natural de Lille. Entre os objetos estariam troncos de madeira usados pelos Kamayurá, do Xingu, durante um ritual de despedida dos mortos chamado de Kuarup, além de uma máscara dos Tapirapé.

Também no ano passado, o Museu Nacional da Dinamarca anunciou que irá doar ao Brasil um Manto Tupinambá, confeccionado com penas vermelhas de Guará, uma ave do litoral da Bahia, e que possui cerca de 1,80 metro de altura. O objeto teria sido obtido por holandeses durante ocupação do nordeste brasileiro e estava em Copenhague desde, pelo menos, 1699. Existem apenas outros 10 artefatos similares no mundo.

A artista e pesquisadora Anita Ekman explica que muitos dos artefatos indígenas foram levados do Brasil durante expedições científicas do século XIX. “Muitas vezes as pessoas não associam que o imaginário que o mundo tem até hoje das florestas brasileiras e seus povos tem relação com a criação dessas coleções”, esclarece, complementando que muitas dessas explorações possuíam bases racistas.

Importância da devolução aos Povos Originários

Anita Ekman constata que a maior parte das coleções arqueológicas indígenas no exterior pertencem aos Marajoaras, sociedades que viviam na Ilha de Marajó, no Pará, ainda antes da colonização. “Há uma luta muito grande dessas comunidades pelo que chamamos de ‘rematriação’”. O termo é utilizado pela pesquisadora no intuito de afastar a ideia de que tal discussão é entre pátrias, e que na realidade seria uma reivindicação dos povos originários para terem a oportunidade de demonstrar a sua realidade através do patrimônio imaterial.

“Existem muitas coleções marajoaras que estão em outros estados do Brasil. A discussão sobre a devolução desses objetos também é dentro do próprio país”, declara Anita Ekman. Paulo Garcez Marins conta que, em 1986, o Museu Paulista da USP retornou uma machadinha ao povo Krahô, no que havia sido entendido pela instituição na época como uma posse ilegítima do artefato.

De acordo com Anita Ekman, o imaginário que tais sociedades possuem sobre os povos originários do Brasil foram criados com base nesses artefatos, o que torna a questão mais profunda. “Essas comunidades indígenas precisam não só negociar o retorno de objetos sagrados, que é importante, mas principalmente que a sua voz entre nessas instituições que exibem os acervos e mude a visão do mundo”, conclui.

A pesquisadora explica que não foi catalogado o número exato de quantos itens de origem indígena brasileira estariam espalhados pelo mundo, e que muitos desses objetos não estão em exposições e permanecem guardados em museus. Anita Ekman conta que por meio de um projeto, foi possível fazer um mapa de artefatos do povo marajoara, exclusivamente, levados para vários lugares do planeta.

Confira o mapa:

As interrogações em vermelho correspondem à falta de informação sobre quem coletou os itens. (Crédito: Cristiana Barreto/Freg J. Stokes)

Ações do governo brasileiro

Para Paulo Garcez Marins, as ações de questionamento de acervos brasileiros mantidos em países europeus ainda estão em fase inicial, em comparação com países como a Grécia, Itália, Egito, Costa do Marfim, Nigéria e Benim, em que tais questões são mais intensas .O especialista cita que o governo possui uma postura bem mais incisiva com coleções paleontológicas, como fósseis, que estariam no exterior

Em comunicado, o MPI (Ministério dos Povos Indígenas) afirmou que em setembro de 2023, estabeleceu um Grupo de Trabalho que deseja restituir artefatos indígenas tirados do Brasil, que duraria apenas 60 dias, mas teve as atividades prorrogadas em dezembro. Segundo a pasta, o processo que levou o acervo do Brasil gerou uma violência histórica à espiritualidade e memória dos povos originários.

“A devolução destes objetos é um processo de justiça no âmbito de direito à memória”, acrescenta o MPI, complementando que irá integrar a articulação de todo o processo de repatriação, institucional e internacional. A pasta ainda cita o Manto Tupinambá, que retornará ao Brasil em 2024, em uma doação por parte do Museu Nacional da Dinamarca, abre caminho para que novas coleções sejam devolvidas.

**Estagiário sob supervisão

 

 

Hub de Aceleração, Tecnologia e Sustentabilidade é oficialmente lançado

Evento reuniu fundadores do HUAIS e representantes de empresas, poder público, universidades e entidades empresariais

Via: https://andradas.portaldacidade.com/noticias/regiao/hub-de-aceleracao-tecnologia-e-sustentabilidade-e-oficialmente-lancado-2018

Com a presença de cerca de 100 pessoas, foi lançado, oficialmente, na segunda-feira, 29, o HUAIS – Hub de Aceleração, Tecnologia e Sustentabilidade, durante evento foi realizado na Galeria Ampliart. Foi um momento especial, que consolidou a importância do Hub no desenvolvimento econômico não só de Poços de Caldas como de todo o Sul de Minas. Estiveram presentes fundadores do HUB e representantes de empresas, do poder público, universidades e entidades empresariais, entre eles, Rodrigo Batista, vice-presidente da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), presidente da Regional Sul e vice-presidente da Agência de Desenvolvimento de Poços e Caldas, que reforçou o apoio da entidade; o secretário Municipal de Governo, Paulo Nei de Castro, representando o prefeito Sergio Azevedo, além de secretários de Desenvolvimento Econômico de Poços de Caldas, Caldas e Andradas. Também participaram Bruno Araújo de Oliveira, subsecretário de Inovação e Tecnologia do Estado de Minas Gerais, que aproveitou a ocasião para lançar a segunda edição do Compete Minas, projeto do governo estadual de fomento projetos, e o deputado Rodrigo Lopes, que falou sobre a Lei Minas Inteligente e a importância do Hub para auxiliar as cidades no processo para cidades mais inteligentes.

Foto: Fundadores e parte dos representantes do poder público, universidades e entidades empresariais que prestigiaram o lançamento do HUAIS

Todos foram unânimes em destacar a importância do HUAIS para ajudar a impulsionar o desenvolvimento local e regional. Rodrigo Batista ainda reforçou o apoio da Fiemg e observou a analogia entre a sigla do Hub – HUAIS – e a expressão típica dos mineiros – uai – um dos símbolos da linguagem e da cultura mineira.

“O HUAIS tem a missão de encurtar distâncias entre o dinheiro, editais, bancos de fomentos, patrocínios e as boas ideias, reduzindo as dificuldades que muitas vezes o empreendedor tem de incorporar novas tecnologias, melhorar processo e, consequentemente, o seu produto final”, ressalta Adriano Carvalho, consultor, ex-diretor de Atração de Investimentos na Invest Minas e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico em Extrema(MG), conselheiro do HUAIS. “O nosso hub é um local de pessoas que tem o desejo de prosperar e quem o melhor para a sua cidade e região”.

Só para se ter uma ideia da importância do HUAIS, Tiago Pareto, consultor em Desenvolvimento Econômico, professor universitário e vice-presidente do Hub, destaca que ele é uma ponte, que fomentará o desenvolvimento econômico, oportunizando a alavancagem de novos negócios. “Startups, pequenos, médios e grandes negócios, trabalhos voltados para desenvolvimento e pesquisa para indústria, comércio, serviços, turismo, a nível regional, entre outros, podem se beneficiar da atuação do hub”, explica. “Podemos falar literalmente que um hub, como o nosso HUAIS, tem oportunidade de atuar regionalmente e expandir sua atuação em nível estadual, federal e internacional”.

Você conhece o HUAIS?

Criado por um grupo de empresários e executivos de diferentes áreas, tem sede em Poços de Caldas, mas com abrangência em todo Sul de Minas. O objetivo do Hub é impulsionar a inovação sustentável e o desenvolvimento de soluções inovadoras voltadas para os pilares ambiental, social e de governança (ASG), criando conexões entre startups, empresas, órgãos públicos, institutos de pesquisas, universidades e investidores.

O HUAIS nasceu para cocriar um ecossistema de inovação sustentável, facilitando a conexão entre startups orientadas para a agenda ASG e empresas de todos os setores que enfrentam desafios nesses âmbitos.

Integram o Hub representantes da indústria, comércio, serviços e universidades, num total de 20 associados atualmente. São parceiros, além da Subsecretária de Estado de Inovação e Tecnologia de Minas Gerais, a FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), SEBRAE, Agência de Desenvolvimento Econômico, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Poços de Caldas e IFSuldeminas.

Entre os serviços que serão oferecidos pelo Hub estão: geração de novos negócios, soluções tecnológicas e inovadoras para desafios de empresas públicas e privadas, conexões com investidores e fundos de investimentos, participação em feiras e eventos de network do setor, capacitação, treinamentos, cursos e mentorias, orientações de registro de marcas e patentes e certificação com selo ASG, entre outros.

Brinde do lançamento do HUAIS foi produzido por projeto apoiado pelo HUB

Para marcar o lançamento do HUAIS, os convidados receberam como brinde uma linda sacola, produzida por um lindo projeto apoiado pelo HUAIS – “Mulheres que Criam”, desenvolvido pela Associação Maria Cinderela, que atende meninas e adolescentes em vulnerabilidade social, e o Instituto A, que atende famílias de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista.

De maneira criativa, as participantes do projeto transformam resíduos têxteis em negócios sustentáveis, contribuindo com o meio ambiente, a autonomia de mulheres e jovens em situação de vulnerabilidade, movimentando a economia local.

O projeto que atende 7 ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável): Erradicação da Pobreza (1), Educação (4), Igualdade de Gênero (5), Emprego Digno e Desenvolvimento Econômico (8), Redução das Desigualdades (10), Cidades e Comunidades Sustentáveis (11), Consumo e Produção Sustentáveis (12) e Parcerias em Prol das Metas (17).

Conferência debate políticas culturais para povos das águas, camponeses e originários

Encontro busca listar três propostas para serem levadas à 4ª Conferência Nacional de Cultura

Por: Francisco Barbosa
“A conferência dá condições de juntar quem é pequeno agricultor com indígenas, quilombolas, ribeirinhos, caiçaras”, diz Binho Riani Perinotto, do MinC – Foto: Lucas Calisto/ASCOM Secult

A Conferência Temática Cultura e os Povos do Campo, Águas e Florestas acontece em Fortaleza entre 30 de janeiro a 1º de fevereiro, com objetivo de fortalecer o debate sobre políticas públicas culturais voltadas aos povos e comunidades tradicionais, camponesas e originárias. A conferência é uma realização do Ministério da Cultura (MinC) e conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Governo do Estado do Ceará, por meio das Secretarias da Cultura (Secult-CE) e do Desenvolvimento Agrário (SDA-CE).

Coordenador-geral de Orientação e Capacitação para Estados, Distrito Federal e Municípios do MinC, Binho Riani Perinotto explica que esse encontro tem uma característica muito específica.

“Ele vai tratar uma perspectiva de territorialidade com aqueles que cuidam do nosso planeta. É esse olhar de territorialidade popular, ambiental, de sobrevivência, resistência e sobrevivência, por isso que a conferência dá condições de juntar quem é pequeno agricultor com indígenas, com quilombolas, com ribeirinhos, com caiçaras”, diz Perinotto.

Presidente da União Espirita Cearense e Umbanda, do Maracatu Filhos de Iemanjá e membro do Comitê de Expressões Culturais Afro-Brasileiras da Secult-CE, Mãe Tecla do Caboclo Tupinambá participa do encontro como representante dos povos de terreiro e fala sobre a importância do momento. “Não é só a questão da religiosidade, tem também a questão da agricultura, tem a questão da nossa culinária (…) Na época dos Preto Velhos tem a mandioca, tem a batata-doce, tem a tapioca, o baião de dois, o vatapá, tem tudo isso. A festa de Ogum, que é São Jorge, tem a feijoada. Oxóssi, que aconteceu agora, tem a salada de frutas, tem o peixe, tem o arroz.”

Eliane Saraiva participa do encontro representando a biblioteca comunitária do Assentamento Novo Horizonte, em Tururu, e a Rede de Bibliotecas Comunitárias Camponesas. Ela explica que as bibliotecas comunitárias são um setor esquecido até mesmo em alguns eventos culturais. “É como se essa área fosse da educação, mas não é.”

Saraiva afirma que está na Conferência para ser ouvida e conseguir apoios. “Estou com uma expectativa de que em algum momento vou ter alguma oportunidade de falar sobre a importância dessas bibliotecas, de mostrar que esse setor existe, que estamos na luta.”

Entre 04 e 08 de março, o Minc promoverá a 4ª Conferência Nacional de Cultura (4ªCNC). O encontro realizado agora em Fortaleza é parte da construção desse próximo evento. Nesta estruturação, foram realizadas etapas municipais, estaduais e agora as etapas temáticas, com objetivo de aprofundar a discussão da política cultural. Perinotto explica que a intenção é que, de todas as conferências tenham um acúmulo trazido por quem participa desses processos pelo Brasil inteiro desde o ano passado.

“Essa conferência, especificamente, dos povos do campo, das águas e das florestas, tem uma relação umbilical, por assim dizer, com a nossa cultura. São exatamente os povos originários, aqueles que chegaram muito antes de nós e que até hoje lutam para preservar as terras”, destaca a secretária da Secult-CE, Luisa Cela.

A política pública de cultura, como a secretária explica, trata de arte, de atividades e programações artísticas, mas, fundamentalmente, fala sobre o jeito de ser do povo brasileiro. “E é nesse espírito que a Secretaria de Cultura vai estar aqui com sua equipe ao longo dos próximos dias”.

Durante a Conferência, serão ouvidas as experiências dos participantes e elencadas três propostas para serem levadas à  (4ªCNC), cujo tema será “Democracia e Direito à Cultura”.  O objetivo final é o fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura, além dos próprios sistemas estaduais e municipais.

Programação

Quarta-feira, 31/01

14h às 20h – Experiências Exitosas em Territórios Culturais
Luciana Silva (Escola Mangue Brasília Teimosa), Marjorie Botelho (Ponto de Cultura Rural), Daniel Lira (Museu do Índio), Jade Percassi (Curso de Graduação de Arte Educação para Escolas do Campo), Luana Oliveira (Escola livre de artes João das Neves), Guê Oliveira (Armazéns do campo), Sandra de Souza Maciel (Valorização dos saberes dos povos de territórios tradicionais), Alana (Cultura Viva, Assentamento Santana).
20h – Jantar
21h – Sarau dos Povos do Campo, Águas e Florestas

Quinta-feira, 01/02

07h às 08h30 – Café da manhã
9h – Apresentação da Metodologia para trabalho em grupos sobre eixos temáticos da 4ª Conferência Nacional de Cultura
09h30 às 12h – Construção das propostas para a 4ª Conferência Nacional de Cultura
12h30 às 14h – Almoço
14h – 16h – Plenária de definição de propostas prioritárias
16h – Peça o Maquinista
19h30 – Solenidade de Encerramento
21h – Pereira da Viola e Coco Mestra Maria de Tiê

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Fonte: BdF Ceará

Edição: Camila Garcia

Prefeitura do Rio lança edital inédito para a ocupação dos espaços do complexo cultural da Cidade das Artes

Via: Prefeitura do Rio de Janeiro

Um dos palcos da Cidade das Artes – Divulgação

 

A Prefeitura do Rio lança nesta terça-feira (16/01) um edital inédito para a ocupação dos espaços do complexo cultural da Cidade das Artes Bibi Ferreira, na Barra da Tijuca. É a primeira vez que o equipamento vinculado à Secretaria Municipal de Cultura realiza um chamamento público para cessão de pauta a projetos artísticos-culturais. E para todo o Brasil. O objetivo é ampliar a democratização do acesso no uso do equipamento.

Os espaços disponíveis são: Sala Eletroacústica (de 100 a 120 lugares); Teatro de Câmara (439 lugares) e Galeria de Arte. As inscrições podem ser feitas até 3 de março, pela internet.

Podem participar espetáculos profissionais de teatro, dança, circo, música, performances e experimentos cênicos, projetos de intervenções artísticas, instalações e exposições de artes visuais, shows musicais, festivais, mostras, dentre outras modalidades que estejam necessariamente relacionadas ao campo das artes e/ou da cultura. Os projetos serão avaliados por uma comissão interna em até 30 dias úteis após o prazo do encerramento das inscrições.

A classificação será por notas, de acordo com os critérios e pontuações como: consistência artística e relevância do projeto no contexto sociocultural, correlação entre o projeto e os espaços da Cidade das Artes, promoção da equidade de gênero e raça, capacidade técnica de execução e estratégias de democratização do acesso, acessibilidade e formação de público.

De acordo com a presidente da Cidade das Artes, Daniela Santa Cruz, a expectativa é que o complexo seja ocupado por atrações de todo o Brasil:

– Esperamos receber o maior número de projetos de todo o país para montarmos uma programação anual diversa e representativa da cultura nacional.

Inaugurada em 2013, a Cidade das Artes está aberta ao público e aos produtores culturais para promover ações que estimulem a cultura em seu potencial econômico. Referência como um dos principais pontos artísticos cariocas, este espaço de arte, convivência e lazer tem a missão de viabilizar o acesso à cultura aos moradores do Rio e turistas.

Serviço

Edital de ocupação dos espaços da Cidade das Artes

Inscrições: de 16/01 a 03/03

Formulário de inscrição: https://forms.gle/xDpCi2JA5FqVi4577

Site da Cidade das Artes: cidadedasartes.rio.rj.gov.br/

Novo Ministro da Cultura espanhol manda “descolonizar” museus

O novo ministro da Cultura da Espanha, Ernest Urtasun, anuncia revisão dos museus nacionais para “superar o quadro colonial” e assumir compromisso com o feminismo

Ernest Urtasun anuncia revisão dos museus nacionais para “superar o quadro colonial”

O novo ministro da Cultura da Espanha, Ernest Urtasun, ordenou que os 17 museus nacionais que dependem do Governo revejam as suas coleções e adaptem a sua programação temporal a uma história que permita “ultrapassar um quadro colonial ou ancorado na inércia de gênero ou etnocêntrica.”

Em sua primeira aparição perante a Comissão de Cultura do Congresso dos Deputados, Urtasun transformou sua visão “decolonialista” em política de Estado:

“Trata-se de estabelecer espaços de diálogo e intercâmbio que nos permitam ultrapassar este quadro colonial”, disse o ministro, que lembrou que esta revisão do patrimônio cultural é um compromisso assinado pelo Governo de Espanha em acordos internacionais.

Em seu discurso aos congressistas, o ministro declarou: “devemos cuidar, acompanhar e abrir o nosso sistema cultural a esta nova diversidade cultural que a Espanha já vive. Além disso, a nossa prática cultural exige um compromisso determinado com o feminismo” e com a igualdade real”

Urtasun também anunciou a criação de uma Direção Geral de Direitos Culturais que irá desenvolver um plano para fazer cumprir as suas políticas culturais a médio prazo (Urtasun falou em “uma década”).

Deputados da oposição criticaram a atitude de Urtasun. Sol Cruz Guzmán, do PP, pediu ao ministro que “deixe a ideologia de lado”. O representante da VOX, Joaquín Robles, chamou-o de “ministro da agitação e propaganda”.

A prioridade do ministro, segundo o seu discurso, será ampliar e democratizar o acesso à cultura e à criação cultural. Urtasun falou sobre áreas rurais, bairros desfavorecidos e sobre a garantia do direito à criação de grupos de mulheres e LGBTI e insistiu no Bônus Cultural como forma de levar cultura aos jovens.

O Ministério também favorecerá laboratórios de “criação e reflexão” como meios de produção e estendeu a sua defesa da cultura como ferramenta para a paz mundial.

Tudo isso tem um custo. Urtasun explicou que a cultura absorve 0,7% dos investimentos públicos e que esse percentual crescerá para 1%.

Segundo o Luis Alemany, jornalista do El Mundo, o discurso de Ernest Urtasun poderia ser um glossário de toda a discussão política de esquerda durante a última década e meia: contestação, inclusão, periferias, privilégios, colonialismo, Gaza, diversidade, excepcionalidade, laboratórios, acessibilidade, redistribuição, cancelamento do liberalismo, acessibilidade, etc.

Câmara divulga lista de projetos selecionados para compor sua agenda cultural em 2024

A Câmara dos Deputados publicou nesta quarta-feira (24) o resultado do edital de seleção de projetos de exposições temporárias artísticas e/ou históricas que ocuparão os espaços expositivos da Casa Legislativa em 2024. Das quase 40 inscrições recebidas, foram aprovados nove projetos de exposições artísticas individuais e coletivas e uma proposta de mostra histórica. A apreciação dos projetos foi feita pela Comissão Curadora do Centro Cultural Câmara dos Deputados, que se reuniu no dia 7 de dezembro.

O edital público de seleção, aberto anualmente de agosto a novembro, proporciona a artistas, curadores e instituições de todo o Brasil a oportunidade de apresentar seus trabalhos em áreas da Câmara onde há grande circulação de visitantes de diversas partes do país, propiciando o exercício e a promoção da cultura e da cidadania.

 

 

Mais informações estão disponíveis na página do Centro Cultural Câmara dos Deputados.

Conferência Estadual de Cultura do Rio tem etapa final nesta semana

Via: Agencia Brasil

Eventos vão discutir diretrizes para políticas públicas no setor

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Secec), por meio do Fundo Estadual de Cultura, realiza nesta semana a etapa final da 5ª Conferência Estadual de Cultura, cujo tema é Democracia e Direito à Cultura.

Os encontros, previstos para terça, quarta e quinta-feira próximas, vão promover debates sobre o futuro da cultura no estado do Rio e contarão com a participação dos delegados eleitos durante as conferências municipais e encontros setoriais, realizados nas primeiras etapas da conferência, no segundo semestre do ano passado. O evento reunirá representantes da sociedade civil e do poder público para traçar diretrizes para criação de políticas públicas que beneficiem várias áreas no setor cultural, entre as quais literatura, teatro, circo, dança, artes visuais, música, cultura tradicional, popular e indígena, audiovisual, museu e patrimônio cultural.

As demandas locais que forem definidas no evento serão apresentadas na 4ª Conferência Nacional de Cultura, em março, depois de um intervalo de dez anos. A abertura da conferência estadual será no Teatro Riachuelo, no centro do Rio, a partir das 14h, e os últimos dois dias estarão reservados para a formação de grupos de trabalho e plenária final, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a partir das 9h.

Para a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros, a conferência será o local em que todas as ideias vão culminar em um espaço democrático de discussão, com ampla participação popular. “Temos como prioridade, nessa etapa, discutir o fortalecimento do Sistema Estadual de Cultura, tendo o conselho, o plano e o fundo como seus principais pilares.”

Etapas

No ano passado, foram realizadas 65 conferências municipais e três intermunicipais, com o objetivo de mobilizar agentes culturais em todo o estado, resultando em mais de 90% de adesão dos municípios participando do processo inicial, um marco histórico para o estado do Rio de Janeiro, destacou a secretária.

Em dezembro, foi realizada a primeira etapa da Conferência Estadual de Cultura, no formado online, envolvendo três dias de diálogos temáticos abertos ao público, com transmissão ao vivo pelo YouTube.

A etapa final reunirá mais de 600 profissionais da cultura credenciados, além de convidados. A comissão organizadora do evento acredita que a Conferência vai contribuir de forma decisiva para os rumos da cultura no estado do Rio de Janeiro e dos debates políticos sobre o Plano Estadual de Cultura, além de avaliar o que foi construído até aqui e determinar ações para os próximos dois anos.

Edição: Nádia Franco

Fundação Padre Anchieta lança ‘Cultura Paulista É Cult’, projeto que apoia equipamentos culturais de SP

Via: Uol

Ação visa ampliar a visibilidade de museus, bibliotecas, teatros e centros culturais do interior e litoral

Com o objetivo de expandir seu apoio à arte e à cultura, a Fundação Padre Anchieta lança o projeto ‘Cultura Paulista É Cult’, que divulgará equipamentos culturais de cidades do interior e litoral paulista na TV Cultura.
O projeto, que já está com as inscrições abertas, busca ampliar a visibilidade desses espaços apresentando ao público sua história, programação artística, cursos, oficinas etc, em pequenos vídeos que irão ao ar durante a programação da emissora. Para participar, basta se inscrever neste link (acesse aqui).

“Sustentada pelos pilares cultura, educação e informação, a TV Cultura reafirma, por meio dessa ação, o compromisso de fomentar a arte e a cultura em nosso país, expandindo sua atuação para as cidades do litoral e interior do estado”, declara José Roberto Maluf, presidente da FPA.
Serão produzidos nove vídeos por mês, em parceria com as redes afiliadas e geradoras de imagens da emissora, até 2025.