ÁGUAS DO RIO FIRMA PARCERIA COM SECECRJ E ENTRA NO CIRCUITO DE PASSEIOS DO PASSAPORTE CULTURAL

Via: Cultura.rj.gov

Sede da concessionária, na Zona Portuária carioca, receberá escolas, universidades, entre outras instituições, para imersão na sala Baía de Guanabara e nos desafios do saneamento básico

Localizada no histórico Armazém 2, na Zona Portuária carioca, a sede da Águas do Rio se tornou um dos destinos do programa Passaporte Cultural, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj). Na última sexta-feira (4/8), a concessionária assinou termo de parceria com o governo estadual e passará a receber estudantes de escolas e universidades públicas, organizações culturais comunitárias, entre outros grupos beneficiados pelo projeto. Com o compromisso firmado, a empresa se une a locais como Museu do Amanhã, AquaRio, Maracanã, Planetário e Theatro Municipal.

Criado em 2021, o programa amplia o acesso de pessoas de baixa renda a espaços culturais com ingresso gratuito a museus, casas de espetáculos, cinemas e exposições. Mais de 80 mil pessoas já tiveram acesso a esses locais, muitas vezes inacessíveis por falta de incentivo.

Agora no circuito educacional e cultural, a sede da Águas do Rio conta com a sala Baía de Guanabara, espaço de imersão que, por meio de imagens da vida marinha desse ecossistema, explica a importância do saneamento básico para o futuro do planeta. Grupos de crianças também poderão participar de uma série de brincadeiras com a temática da água.

Mais de 60 professores das redes municipais de Duque de Caxias e Magé, na Baixada Fluminense, marcaram a entrada da Águas do Rio no Passaporte Cultural e visitaram a concessionária. Na palestra de boas-vindas, o presidente da empresa, Alexandre Bianchini, chamou os educadores para serem multiplicadores da transformação.

“Saneamento, saúde e educação formam a tríplice que faz um país ser ou não desenvolvido. E, no Brasil, muito pouco se fala sobre saneamento, talvez por isso temos hoje 35 milhões de pessoas sem acesso à água tratada e 100 milhões sem coleta de esgoto”, falou Bianchini.

Para ele, incluir o tema no circuito educacional e cultural do país pode ser a chave para mudar essa realidade.

“Sem a ajuda dos professores, corremos sérios riscos de sermos mais uma geração que vai passar pelo planeta sem deixar um legado. Convido vocês para fazerem parte da mudança de paradigma, trazendo esse assunto para a sala de aula e para a vida dos alunos”, completou.

A secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, destacou o papel crucial da educação na cultura. De acordo com ela, as visitas a espaços culturais, especialmente das crianças, devem ser mais do que apenas passeios:

“A ideia é que a gente tenha a capacidade de usar todo o conteúdo que aprendemos aqui, como saneamento e sustentabilidade, para trabalhar dentro e fora da sala de aula”, destacou.

Barros, que se disse surpresa ao saber que tantas pessoas não têm acesso à água tratada no país, enfatizou a necessidade de ampliar o debate nas escolas e espaços culturais do estado. “Estamos descortinando uma nova oportunidade de se aprofundar nesse tema e realmente transformar vidas. Essa geração precisa entender que a água não é só essencial, mas finita, e precisa fazer diferente”, finalizou.

 

Aprendendo para multiplicar

Além de conhecer a sala de imersão e o Centro de Operações Integradas (COI) da empresa, o grupo de professores também teve acesso a uma série de jogos realizados em escolas da rede pública por meio do Programa Saúde Nota 10. As equipes de Responsabilidade Social da concessionária mostraram jogos de tabuleiro e outras brincadeiras, como a construção de uma cidade de garrafas PET e papelão, que explica o funcionamento do sistema de saneamento básico e importância do uso consciente da água.

Welverthon dos Santos, de 29 anos, professor do 4º ano de uma escola de Magé, tirou fotos dos jogos para reproduzir em sala de aula. Ele se disse empolgado com tudo que aprendeu ali. “Depois de ver o que a empresa já fez em quase dois anos, fiquei esperançoso. A gente se sente mais confiante de que há esperança para a Baía de Guanabara e para as lagoas aqui ao nosso redor. Mas o mais importante: acho que tudo isso vai interessar muito meus alunos”, disse.

Também animada com a possibilidade de levar sua escola de Magé na Águas do Rio, na qual é coordenadora pedagógica, Emanuela Glória de Jesus, de 24 anos, afirmou estar encantada com a experiência. “Na minha área, a gente gosta de trabalhar na prática, não só na teoria. Sair do quadro, atividades no papel e isso aqui é simplesmente tudo que a gente precisa. Estou muito ansiosa para trazê-los aqui porque o impacto positivo é certo”, finalizou.

Lançamento do Módulo de Extensão em Curadoria, Exposição e Produção Cultural

A Associação Brasileira de Gestão Cultural (ABGC) tem o prazer de anunciar o lançamento de um novo e enriquecedor módulo de extensão universitária em Curadoria, Exposição e Produção Cultural. O curso, parte do conceituado MBA em Gestão de Museus e Inovação SP – UniMais | ABGC | EXPOMUS | Museu da Língua Portuguesa de São Paulo, tem o objetivo de capacitar profissionais e estudantes interessados em aprimorar suas habilidades nas áreas essenciais da gestão cultural.

O módulo XIII está agendado para ocorrer entre os dias 24 e 26 de agosto de 2023, das 09h00 às 18h00 (horário de Brasília). Os participantes terão a flexibilidade de escolher entre a participação presencial no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, ou acompanhar as aulas ao vivo por meio da plataforma Zoom.

Com uma equipe de palestrantes altamente qualificados e experientes no campo da curadoria e produção cultural, o curso abordará tópicos relevantes, como novos modelos de curadoria, dilemas e desafios curatoriais, projeto expográfico – da criação à realização e a cadeia produtiva de uma exposição.

As aulas serão ministradas por profissionais renomados, como Juliana Braga, Prof. Dr. Marcelo Campos (docente online), Prof. Dr. Cauê Alves, Profas. Anna Helena Vilela e Ana Paula Pontes, e Profa. Patrícia Betti Queiroz. O módulo também incluirá um Webinar com Juliana Braga e um Workshop / Residência com Alita Mariah.

Além das aulas teóricas, os participantes terão a oportunidade de vivenciar a prática por meio de uma residência profissional no Museu da Língua Portuguesa e visitas técnicas a outros museus e centros culturais da cidade.

As inscrições estão abertas, e as vagas são limitadas. Não perca a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e aprofundar-se nas áreas de curadoria, exposição e produção cultural. Para garantir sua participação neste módulo exclusivo, acesse o link abaixo:

https://abgc.org.br/modulo-xiii-curadoria-expografia-e-producao-cultural/

A ABGC, com sua vasta experiência na formação profissional e no desenvolvimento acadêmico na área de gestão cultural, tem a satisfação de oferecer essa oportunidade única para impulsionar sua carreira na gestão de museus e desenvolver habilidades essenciais para o sucesso no mundo cultural.

Para mais informações sobre o módulo de extensão em Curadoria, Exposição e Produção Cultural, entre em contato com a ABGC através do WhatsApp (24) 9.9315-1892 ou pelo e-mail [email protected].

Junte-se a nós nessa jornada fascinante pela arte da curadoria e produção cultural. Esperamos contar com sua presença!

#GestãoDeMuseus #Curadoria #ExposiçãoCultural #ProduçãoCultural #ABGC #Museus #SãoPaulo

Novo Módulo de Administração de Organizações e Coletivos Culturais: Capacitação para Gestores e Produtores Culturais

Prezados gestores e produtores culturais, temos o prazer de anunciar o lançamento do Módulo II – Administração de Organizações e Coletivos Culturais, uma oportunidade única de aprimoramento acadêmico e profissional em parceria com a UniMais – Faculdade EducaMais e o renomado Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro.

O Módulo II faz parte da 15ª turma da pós-graduação MBA em Gestão e Produção Cultural, que tem sido referência no mercado cultural há anos. As disciplinas cuidadosamente selecionadas proporcionarão uma experiência acadêmica enriquecedora para gestores e produtores culturais que desejam se aprofundar em sua atuação na área.

Confira as disciplinas e os docentes deste módulo:

  1. Planejamento e Administração estratégica – Profa. Me. Yole Mendonça irá abordar a importância estratégica da cultura na economia do país, destacando o papel do gestor na criação de um ambiente inovador. Serão discutidos recursos, habilidades necessárias e estudos de caso que enriquecerão a visão dos gestores sobre o planejamento cultural.
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  2. Gestão de pessoas e de competências – Profa. Esp. Martha Mangueira conduzirá os alunos em uma jornada sobre a importância da gestão de pessoas e competências na área cultural. Serão discutidos temas como mudanças organizacionais, trabalho remoto, recrutamento, seleção, avaliação de desempenho e liderança baseada em valores.
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  3. Gestão e Sustentabilidade Financeira – Profa. Me. Francis Miszputen ensinará conceitos básicos de gestão e projeto cultural, além de compartilhar técnicas de gestão financeira aplicadas ao campo cultural. Os alunos aprenderão a otimizar a prestação de contas e a garantir a sustentabilidade financeira de seus projetos.
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  4. Gestão pública na cultura – Profa. Me. Rafaela Zanete oferecerá uma visão abrangente sobre a gestão pública na cultura, discutindo rotinas, funcionamento, manutenção e governança. Serão abordados temas como princípios da Administração Pública, licitações, termo de referência e a legislação reguladora envolvida.
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  5. Direitos culturais e aspectos jurídicos – Prof. Dr. Claudio Lins de Vasconcellos trará uma análise aprofundada sobre os aspectos jurídicos na cultura, incluindo direitos autorais, contratos do setor cultural, proteção de direitos e entidades administradoras de direitos.
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  6. Captação de Recursos e Parcerias – Profa. Esp. Renata Salles compartilhará estratégias eficientes para a captação de recursos e parcerias no âmbito cultural, abordando planejamento estratégico, construção de plataformas de patrocínio e formas inovadoras de atingir a sustentabilidade financeira.
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  7. Gestão Institucional com apoio de Associação de Amigos – Profa. Dra. Rosane Carvalho apresentará o papel fundamental das Associações de Amigos na gestão de instituições culturais, possibilitando apoio e representatividade. Serão apresentados estudos de casos de sucesso no Brasil e no mundo.
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As aulas presenciais serão realizadas no inspirador Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro. E para facilitar o acesso, também oferecemos a opção de participação online através da plataforma Zoom, permitindo a inscrição de gestores e produtores culturais de todas as localidades.

As vagas são limitadas e o investimento é uma oportunidade imperdível para aprimorar suas habilidades e expandir sua rede de contatos no universo cultural.

Convidamos você, gestor ou produtor cultural, a embarcar nessa jornada acadêmica e profissional que vai elevar a gestão cultural a um novo patamar! Esperamos você para o início dessa incrível jornada de aprendizado e crescimento! 🎓🌟

STJ é referência mundial em sustentabilidade, afirma Ketlin Scartezini

Fonte : Correio Braziliense

Em conversa com o Podcast do Correio desta segunda-feira (3/7), a assessora-chefe de Gestão Sustentável do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ketlin Feitosa Scartezini, falou sobre a importância de se discutir a sustentabilidade nas instituições públicas brasileiras

(crédito: Podcast do Correio)

A assessora-chefe de Gestão Sustentável do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ketlin Feitosa Scartezini, afirmou que o Poder Judiciário brasileiro é referência mundial na busca por sustentabilidade. Segundo Scartezini, foi o primeiro poder judiciário do mundo a internalizar a agenda de objetivos de desenvolvimento sustentável definida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2019.

Em conversa com o Podcast do Correio desta segunda-feira (3/7), Ketlin Scartezini argumentou, ainda, que o Judiciário tem uma atuação mais efetiva que o Executivo e o Legislativo sobre o tema. Para ela, apesar dos outros poderes terem importantes avanços na área do desenvolvimento sustentável, não há a mesma obrigatoriedade estrutural, presente no Judiciário, de se ter unidades responsáveis especificamente por esses estudos. “O Senado faz um trabalho legal, a Câmara faz um trabalho consolidado com a EcoCâmara, mas precisamos que essa pauta chegue nos estados e municípios. Então, nos entes nacionais é que está esse grande gargalo”, afirmou.

Para mitigar esse problema, Scartezini afirmou que há um projeto de lei em tramitação no Congresso sobre a obrigatoriedade do plano de logística sustentável. A medida, segundo explicou, é um “raio x” das despesas e dos consumos da empresa, assim como a obrigatoriedade do estabelecimento de metas, ações, responsabilidades e prazos para a execução dessas ações, que visam trazer maior sustentabilidade para a organização.

A assessora-chefe afirmou, ainda, que outras ações têm sido realizadas em busca da sensibilização ao tema. Ela explicou que o Senado realiza um trabalho de sensibilização junto às assembléias legislativas e que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) tem, há 20 anos, a iniciativa da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), que é voluntária.

Ketlin Scartezini lembrou, ainda, do artigo 37 da Constituição, que versa sobre a eficiência. Para ela, ser eficiente é “fazer mais com menos”. Mencionou então, a Lei de Licitações, que, segundo ela, analisa a eficiência durante todo o ciclo de vida do objeto, para que se chegue na proposta mais vantajosa.

“Hoje, dentro do órgão, todos os processos de aquisição e contratação passam pela unidade de sustentabilidade, para que nós possamos inserir os critérios de sustentabilidade nas suas diversas dimensões. Então eu analiso aquela compra avaliando qual a correlação dela com o plano estratégico do órgão? (…) Quais são os meus objetivos estratégicos de onde eu quero chegar? (…) Se aquela solução é a mais adequada ou existe uma solução mais inovadora no mercado”, explicou a assessora-chefe.

Dinamarca devolve ao Brasil manto tupinambá do século 17

Fonte: Metrópolis

Peça estava na Dinamarca há aproximadamente três séculos e deve retornar ao Brasil a partir do início de 2024.

Museu Nacional da Dinamarca- foto

 

Com 1,80m de altura e milhares de penas vermelhas de pássaros guará, o manto tupinambá é uma peça imponente. Está guardado, ao lado de outros quatro mantos, no Museu Nacional da Dinamarca. Chegou a Copenhague em 1689, mas foi provavelmente produzido quase um século antes. A expectativa é que ele seja uma das principais peças do acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, já a partir do ano que vem, quando está prevista a reabertura parcial do prédio destruído por um incêndio em 2018. A devolução do manto foi anunciada esta semana, depois de cerca de um ano de negociações entre as instituições dos dois países.

Além do valor estético e histórico para o Brasil, a devolução da peça representa o resgate de uma memória transcendental para o povo tupinambá, como explica o antropólogo e curador das exposições etnológicas do Museu Nacional, João Pacheco de Oliveira. Os indígenas consideram o manto um material vivo, capaz de conectá-los diretamente com os ancestrais e as práticas culturais do passado.

“Nunca houve uma repatriação de um objeto etnográfico dos indígenas brasileiros dessa importância. O povo não faz essa peça há muitos séculos. Ela só aparece nas primeiras imagens dos cronistas do século 16. Depois desse período, teve todo um processo de guerra do governo português contra os tupinambás. Muitos morreram e povoados foram destruídos. Os que sobreviveram foram obrigados a abandonar língua e hábitos culturais”, diz João Pacheco.

O antropólogo explica que, além da equipe do Museu Nacional e da embaixada do Brasil na Dinamarca, representantes dos tupinambás tiveram papel fundamental no retorno do manto. A previsão é que eles continuem participando ativamente da curadoria da peça e ajudando a pensar as melhores formas de exposição para o público. Estudiosos indígenas já vêm contribuindo para ampliar o conhecimento que se tem sobre esse tipo de vestimenta.

“O manto aparece descrito em fontes do século 16 como parte de um ritual político antropofágico, quando prisioneiros eram sacrificados. Essas fontes mostram homens guerreiros usando o manto. Mas os pesquisadores indígenas dizem que os mantos não eram só dos guerreiros. Também eram usados pelas mulheres em outras ocasiões específicas ritualísticas”, disse.

“Certamente é uma peça extremamente solene. Não faz parte do cotidiano. O artesão que a produziu pode ter gasto meses ou mais de um ano para fazer algo dessa natureza”, completou.

Cooperação entre museus

O Museu Nacional da Dinamarca e o do Brasil também negociam acordos de cooperação em iniciativas educacionais. Um dos projetos já previstos é a digitalização da coleção brasileira que está na instituição europeia. Quanto ao acervo físico, o diretor do Museu Nacional Alexander Kellner diz que há um empenho para que a instituição receba novas peças de valor histórico, como o manto tupinambá. Mas lembra que o país precisa investir constantemente no cuidado do seu patrimônio.

“Estamos pleiteando junto ao Ministério da Educação que no orçamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que é responsável pelo Museu Nacional, seja colocada uma linha orçamentária para manutenção e funcionamento do prédio e do acervo. Temos que mostrar ao mundo que nós sabemos fazer melhor, que nós vamos cuidar dessa e de outras peças que vamos receber”.

Segundo ele, o incêndio que destruiu o museu, em 2018, arranhou a imagem do país. Kellner entende que o Brasil tem a oportunidade de mostrar que aprendeu com a tragédia e merece repatriar outras peças. “E um dos pontos importantes é oferecer melhores normas de segurança para os visitantes e para o nosso patrimônio”.

ABGC lança curso de extensão em gestão da marca – marketing e comunicação com residência no Museu da Língua Portuguesa de SP

A Associação Brasileira de Gestão Cultural (ABGC) está com inscrições abertas para o curso de extensão em gestão cultural, que será oferecido dentro do MBA em Gestão de Museus e Inovação SP – UniMais | ABGC | EXPOMUS | Museu da Língua Portuguesa de São Paulo. O curso tem como objetivo capacitar profissionais e estudantes que atuam ou pretendem atuar na área de gestão cultural, abordando temas como planejamento, captação de recursos, comunicação, legislação, acessibilidade, sustentabilidade e avaliação de projetos culturais.

O curso tem uma carga horária de 24 horas, sendo síncrono, ou seja, o conteúdo online e presencial são o mesmo. As aulas presenciais serão realizadas no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, onde os alunos terão a oportunidade de participar de uma residência profissional e conhecer os bastidores de um museu interativo e inovador sobre o nosso idioma. Além disso, os alunos farão visitas técnicas a outros museus e centros culturais da cidade, como o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que será o local da visita do módulo XII do curso.

O valor da inscrição varia de acordo com a modalidade escolhida: R$ 1.474,00 para o presencial e R$ 875,00 para o online. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo link abaixo:

https://abgc.org.br/modulo-xii-gestao-da-marca-marketing-e-comunicacao/.

O curso acontece de 13 a 15 de julho.

A ABGC é uma organização da sociedade civil que atua desde 2005 na formação profissional e de conhecimento acadêmico junto aos setores de Produção e Gestão Cultural e Social. A ABGC oferece cursos de pós-graduação, extensão, palestras e webinários sobre temas relacionados à cultura, mercado e desenvolvimento socioeconômico.

Para mais informações sobre o curso de extensão em gestão cultural, entre em contato com a ABGC pelo WhatsApp (24) 9.9315-1892 ou pelo e-mail [email protected].

 

  

Lançamento do E-book ‘7 Anos no Museu de Favela’: Uma Jornada Inspiradora pela Cultura e Transformação

 

É com grande entusiasmo que anunciamos o lançamento do tão aguardado E-book “7 Anos no Museu de Favela”. Esta obra cativante é uma celebração da cultura, resistência e transformação proporcionadas pelo Museu de Favela ao longo dos anos. Nesta matéria especial, convidamos você a mergulhar nessa jornada inspiradora e descobrir os bastidores desse projeto cultural único.

O Museu de Favela é uma instituição reconhecida nacional e internacionalmente como um símbolo de empoderamento e preservação da cultura das comunidades urbanas. Fundado há mais de uma década, o museu vem desafiando estereótipos e promovendo uma abordagem inclusiva da arte e da história por meio de exposições, oficinas, eventos e projetos comunitários.

Localizado em uma das comunidades mais emblemáticas da cidade, o Museu de Favela desafia as barreiras físicas e sociais, dando voz e espaço para os moradores locais compartilharem suas histórias e experiências. É um espaço de pertencimento e afirmação, onde a riqueza cultural das favelas é valorizada e celebrada.

Lançamento do E-book “7 Anos no Museu de Favela”:
Como parte de sua missão de ampliar o alcance e a acessibilidade, o Museu de Favela tem o prazer de lançar o E-book “7 Anos no Museu de Favela”. Este livro digital é uma compilação de relatos emocionantes, imagens cativantes e reflexões sobre a trajetória de transformação do museu ao longo dos últimos sete anos.

Do surgimento das primeiras ideias à consolidação como um espaço de referência cultural, o E-book “7 Anos no Museu de Favela” oferece uma visão aprofundada dos desafios e conquistas enfrentados pela equipe do museu e pelos moradores envolvidos. É uma oportunidade única de conhecer os bastidores dessa jornada inspiradora e compreender a importância do Museu de Favela como agente de mudança social.

Além disso, o E-book também apresenta ensaios fotográficos, obras de arte e depoimentos emocionantes que capturam a essência da vida nas favelas e destacam a força e a resiliência de suas comunidades.

Disponibilidade e Acesso:
O E-book “7 Anos no Museu de Favela” está disponível para download gratuito em no site oficial. Basta acessar  e desfrutar dessa obra que é fruto do trabalho coletivo e da paixão de todos os envolvidos.

Ebook:heyzine.com/flip-book/0f0f71993a.html#page/1

Janja defende Lei Paulo Gustavo em live: “Cultura é desenvolvimento”.

Fonte : Metropoles

Primeira-dama disse que além de investimentos na área da indústria e da agricultura, também é preciso focar no setor cultural do país.

Hugo Barreto/Metrópoles

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, promoveu, na noite desta segunda-feira (26/6), uma transmissão ao vivo nas redes sociais para explicar a Lei Paulo Gustavo, de incentivo à cultura.

Ao lado da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e do secretário-executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares, Janja disse que além de investimentos na área da indústria e da agricultura, também é preciso focar no setor cultural do país.

“A gente tem agora talvez o papel mais importante de construir uma nova narrativa para a sociedade no que diz respeito ao papel fundamental que a cultura tem no desenvolvimento do Brasil”, afirmou.

Durante a live, alguns usuários fizeram críticas à lei, ao que Janja respondeu:

“Tem um pessoal falando mal aqui nos comentários. Eu queria pedir: escutem. Fiquem aí escutando para ver se vocês aprendem o que é cultura. Cultura movimenta a vida, a cultura pode revolucionar, transformar corações e mentes. E é isso que a gente quer para a população brasileira”.

Polêmicas na gestão Bolsonaro

Na transmissão desta segunda, a primeira-dama ainda disse que o Ministério da Cultura foi “destruído” no governo anterior, mas que a atual gestão tem compromisso com o setor cultural.

O Ministério da Cultura foi extinto logo no início da gestão Bolsonaro, quando passou a ser uma secretaria vinculada ao então Ministério da Cidadania. No fim de 2019, Bolsonaro transferiu a Secretaria de Cultura para o Ministério do Turismo.

Na gestão passada, a Secretaria de Cultura foi alvo de uma série de polêmicas. Em 2019, por exemplo, o então presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Dante Mantovani, relacionou, em um vídeo em seu canal, o rock a drogas, ao sexo, ao aborto e ao satanismo.

Em 2020, Roberto Alvim, então secretário de Cultura gravou um vídeo publicado pela pasta para divulgar o Prêmio Nacional das Artes. Na gravação, ele usou um trecho semelhante ao de um discurso feito pelo ministro da Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, em 1933. Alvim foi demitido dias depois do episódio.

Sobre a lei

A Lei Paulo Gustavo foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2022, mas o então presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou a proposta. Posteriormente, parlamentares derrubaram o veto presidencial e a lei foi aprovada, mas ainda precisava ser regulamentada para passar a vigorar.

Em maio deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto regulamentando a legislação e liberando R$ 3,8 bilhões a estados e municípios para financiar projetos culturais.

Do total de R$ 3,8 bilhões, provenientes do superávit do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e de outras fontes de receita vinculadas ao Fundo Nacional de Cultura (FNC), R$ 2 bilhões serão destinados a estados e R$ 1,8 bilhão, a municípios.

Segundo o Ministério da Cultura, os recursos serão repassados após os gestores locais apresentarem planos de ação que deverão ser analisados e aprovados pelo governo para que o dinheiro seja liberado.

A proposta foi batizada com o nome de Paulo Gustavo para homenagear o ator, humorista e um dos artistas mais populares do país que morreu em maio do ano passado, vítima da Covid-19, aos 42 anos, no Rio de Janeiro.

Detalhamento de recursos

Dos recursos que serão repassados a estados e municípios, R$ 2,7 bilhões serão aplicados no setor de audiovisual, sendo que:

  • R$ 1,95 bilhão serão destinados para o apoio a produções audiovisuais, de forma exclusiva ou em complemento a outros formas de financiamento;
  • R$ 447,5 milhões serão destinados a reformas, restauros, manutenção e funcionamento de salas de cinema;
  • R$ 224,7 milhões serão destinados para a capacitação, formação e qualificação no audiovisual, apoio a cineclubes e à realização de festivais e mostras de produções audiovisuais; e
  • R$ 167,8 milhões serão destinados para micro e pequenas empresas do setor de audiovisual.

O restante, R$ 1,06 bilhão, será repassado para:

  • o investimento em ações na modalidade de recursos não reembolsáveis de apoio ao desenvolvimento de atividades de economia criativa e de economia solidária; e
  • o desenvolvimento de espaços artísticos e culturais de microempreendedores individuais, de microempresas e de pequenas empresas culturais, de cooperativas, de instituições e de organizações culturais comunitárias.

 

Casa Firjan sedia evento para empresas, startups e universidades com soluções para sustentabilidade

Fonte : Diario do Rio 

O objetivo da Rodada de Inovação é desenvolver o ecossistema de inovação, criando conexões estratégicas entre pequenas, médias e grandes empresas, startups e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs).

Créditos: Vinicius Magalhães.

A Firjan IEL, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), apresenta, na quinta-feira, 29/06, a Rodada de Inovação “Oportunidades com Propriedade Intelectual – Inovação para Sustentabilidade”, encontro gratuito realizado na Casa Firjan para que as empresas com desafios relacionados à Sustentabilidade encontrem soluções inovadoras já existentes, desenvolvidas no ambiente acadêmico e nas startups.

O objetivo da Rodada de Inovação é desenvolver o ecossistema de inovação, criando conexões estratégicas entre pequenas, médias e grandes empresas, startups e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs). Nesta terceira edição do projeto, a temática trata dos desafios relacionados à Sustentabilidade, cada vez mais urgentes.

Marcos Oliveira, especialista em projetos especiais da Gerência de Ambientes de Inovação da Firjan, conta que a terceira edição da Rodada nasceu de um questionamento: como podemos promover inovação nas empresas a partir da temática da Sustentabilidade? “O ponto-chave é o desafio que diz respeito à união entre Desenvolvimento e Sustentabilidade. Independente do setor de atividade, existe um entrave no diálogo. Algumas empresas já têm trazido para seus processos de produção startups, ICTs e núcleos de pesquisas. Porém, muitas ainda encontram certa dificuldade. Então, a Rodada de Inovação traz a proposta de criar espaços de diálogo”, ressalta.

A programação será aberta, inclusive, com a palestra “Inovação em Sustentabilidade nas Indústrias”, com Antonio Fidalgo, pesquisador chefe do Instituto SENAI de Inovação em Química Verde. Em seguida, acontecem as rodadas de pitchs que tratam dos “Desafios das Empresas” e das “Soluções das Startups, das ICTs e da FINEP”. A Rodada de Inovação se encerra com um momento de interação e networking entre os presentes.

Sobre as inscrições para o evento
A inscrição pode ser realizada na página da Casa Firjan. O público será redirecionado para um formulário de pré-inscrição. As vagas presenciais serão disponibilizadas primeiramente para representantes de indústrias, startups e pesquisadores. Caso o interessado não se encaixe em nenhum desses perfis, a participação no formato presencial ficará condicionada à disponibilidade de vagas. Também será fornecido o link para acompanhamento da transmissão on-line, através do YouTube. A finalidade é facilitar a participação de todos.

“A Casa Firjan está totalmente vinculada com as perspectivas da nova economia, com esse mundo onde precisamos estar mais conectados digitalmente para ganhar eficiência e pluralidade. Precisamos promover modelos de gestão mais ágeis e sistemas produtivos mais sustentáveis. Entendemos que provocar o diálogo entre empresas, startups e universidades tem o potencial de porouestões em movimento por meio da inovação. Esse é o papel da Casa, provocar a sociedade e as empresas para pensarem e olharem para as novas pautas e, com a nossa ajuda, buscarem novas soluções”, finaliza Marcos.

Programação completa

16h00 – Abertura

16h10 – Inovação em Sustentabilidade nas Indústrias – Antonio Fidalgo – Pesquisador Chefe do Instituto Senai de Inovação em Química Verde

16h30 – Desafios das Empresas

  • Porto do Açu – Juliane Carneiro – Líder de P,D&I
  • Energisa – Alexandre Castro – Gerente de Inovação
  • Ocyan – Lívia Savignon – Coordenadora de Inovação

17h00 – Soluções das Startups

  • Innomaker – Wanderson Corrêa – Diretor Executivo
  • EnGuia – Rox Correa – Cofundadora
  • Chemical – Elaine Pires de Freitas – CEO
  • Things Go Online – Rodrigo Fernandes – Cofundador

17h30 – Soluções de ICTs + Finep

  • Inova UFRJ – Aline Tavares, Agente de Inovação
  • AGIR UFF – Ronald Fonseca Chaves, Coordenador do Escritório de Transferência de Conhecimento (ETCO)
  • PUC-Rio – Gustavo Robichez, Parcerias e INovação da Vice-reitoria de Desenvolvimento e Inovação
  • Oportunidades de Captação de Recursos – Tami Vivas Coordenadora da DICAP / Firjan
  • Finep Sustentabilidade – Thais de Lourdes Macieira, Analista de Inovação da Finep

18h00 – Coquetel e Networking

Serviços
Valor: gratuito
Local: Casa Firjan (Rua Guilhermina Guinle, 211, Botafogo)
Link para inscrição: Link
Link para transmissão on-line: Rodada de Inovação: Oportunidades com Propriedade Intelectual – Inovação para Sustentabilidade – YouTube

Floresta Amazônica têm maior taxa de desmatamento desde 2005, aponta estudo

Fonte : Carta Capital

Apesar dos compromissos firmados internacionalmente pela preservação do meio ambiente, o desmatamento em florestas tropicais aumentou 10% no mundo.

Parte da floresta amazônica desmatada (Foto: CARLOS FABAL / AFP)

A taxa de desmatamento de florestas primárias no Brasil aumentou 15% entre 2021 e 2022, com a maior perda registrada nas regiões de floresta amazônica. É o que aponta o relatório publicado nesta terça-feira 27, pela ONG Global Florest Watch.

A área destruída em todo o mundo supera 4,1 milhões de hectares, o que gerou cerca de 2,7 gigatoneladas de emissão de dióxido de carbono – o equivalente à taxa de emissão anual da Índia.

Embora o desmatamento das florestas tropicais tenha crescido 10% em todo o mundo, em comparação ao ano anterior, os dados são ainda mais alarmantes no Brasil. O país registrou cerca de 1,4  milhões de hectares desmatados em 2022, contra 1,1 milhões em 2021.

O aumento significativo na perda de floresta tropical primária aconteceu durante o último ano de governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. À época, Bolsonaro firmou compromissos irreais contra o desmatamento em cúpulas internacionais enquanto seu governo “passou a boiada” e tentou, por diversas vezes, legalizar práticas destrutivas e até mesmo promover um desmonte aos órgãos de proteção e monitoramento ambiental

O relatório é produzido com imagens de satélites em parceria com o governo brasileiro e outras lideranças internacionais. Segundo o estudo, as florestas brasileiras correspondem a 30% da cobertura florestal do planeta – mas o desmatamento ocorrido em 2022 corresponde a 43% do total registrado no mundo.

O Amazonas e o Acre foram os estados que mais sofreram com desmatamento intencional. Cerca de 331 mil hectares foram devastados no estado do Amazonas. A região devastada nos dois estados também acende um alerta para a perda em territórios indígenas: as etnias Apyterewa, Kapiruna e Sepoti registraram níveis recordes de desmatamento relacionados à invasões.

Na América Latina e no mundo

Também banhada pela floresta amazônica, a Bolívia registrou seus próprios recordes de desmatamento. No solo boliviano, a perda florestal foi 32% maior que em 2021,o que rendeu ao país o terceiro lugar na lista de países que mais desmataram no intervalo. O principal motivo da devastação é a criação de pastos e área de plantio para a agricultura de commodities, como a soja.

Embora o cenário apresentado seja negativo, houve melhora no desmatamento relacionado à incêndios não-intencionais no mundo. A destruição pelo fogo caiu 28% em 2022.